terça-feira, 13 de março de 2012

UM POUCO DE RUBEM ALVES


Amor é estado de graça e com amor não se paga. 
Nada mais falso do que o ditado popular que afirma
que “amor com amor se paga”.
O amor não é regido pela lógica das trocas comerciais. Nada te devo. Nada me deves. 
Como a rosa que floresce porque floresce, 
 eu te amo porque te amo.

VOU PELO MUNDO...

Se não conheço os mapas, escolho o imprevisto:
qualquer sinal é um bom presságio. (Lya Luft)




Eu vou pelos dias buscando um sinal teu...
Uma luz, uma sombra, um som...
Uma coisa qualquer que me faça encontrar a esperança
de novamente te encontrar...
De repente... Sem planos, sem metas,
sem objetivos específicos...
Simplesmente te encontrar e matar um pouco da saudade
que você deixou em teu lugar...
Sentir teu abraço, sentir teu cheiro,
te olhar nos olhos e ouvir tua voz...
Escolho o improviso...
Te encontro em qualquer lugar...
em qualquer momento...
e de qualquer jeito.
NÃO IMPORTA...
Só quero te encontrar...

(Lourdes Cano)

UM POUCO MAIS DE LYA LUFT

Um anjo vem todas as noites:
senta-se ao pé de mim, e passa
sobre meu coração a asa mansa,
como se fosse meu melhor amigo.
Esse fantasma que chega e me abraça
(asas cobrindo a ferida do flanco)
é todo o amor que resta
entre ti e mim, e está comigo.

UM POUCO MAIS DE ANA JÁCOMO

"Tem gente que entra na nossa vida de forma providencial e se encaixa naquela história que gosto de imaginar: surpresas que Deus embrulha pra presente e nos envia no anonimato... Surpresas que só sabemos de onde vêm porque chegam com o cheiro Dele no papel."

UM POUCO MAIS DE CAIO FERNANDO ABREU

“ Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.”

UM POUCO DE CAIO FERNANDO ABREU



Porque aprendi que a vida, apesar de bruta, é meio mágica... Dá sempre pra tirar um coelho da cartola.

UM POUCO DE ANA JÁCOMO

Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria que fossem inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir.