Nada do que temos ou do que aprendemos
nos servirá depois de termos morrido...
e da inconstância do ter e do saber...
De que me vale tudo que tenho
e o que sei se não me utilizo deles?
De que me servirá tudo isso se eu mesma
De que me servirá tudo isso se eu mesma
não puder saboreá-los, se não puder degustá-los...
De que me adiantará a vida que tive quando estiver morta?
Vivamos a vida enquanto é tempo,
porque o tempo é areia que nos escorre pelos vãos dos dedos.
Apertar a mão, além de não deter os grãos,
ainda poderá acelerar o processo...
(Lourdes Cano)
(Lourdes Cano)
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